O vídeo anexado apresenta o passo a passo do funcionamento do método ABCP no DoseMix.
A metodologia de dosagem ABCP surgiu no Brasil na década de 80, por meio do estudo técnico (ET-67), sendo desenvolvida pela Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP). O método tem como base a metodologia americana, conhecida como Método ACI (American Concrete Institute), que é amplamente utilizada nos Estados Unidos e em outros
países.
Desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), em conjunto com a escola
politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP), o método IPT/EPUSP é amplamente
utilizado no Brasil. O método é dividido em duas etapas, a primeira é dedicada à determinação
do teor ideal de argamassa, enquanto a segunda etapa se concentra em traçar um ábaco de
dosagem a partir de traços base.
O método IPT/EPUSP indica que, após ensaiar os traços rico, piloto e pobre e obter os valores de resistência à compressão, é possível construir o ábaco de dosagem. Esse ábaco consiste em três curvas obtidas a partir das leis de Abrams, Lyse e Molinari. Através do ábaco de dosagem, é possível dosar novos traços, traçando retas verticais e horizontais até tocarem nas curvas.
O relatório de dosagem contém as propriedades gerais e características do agregado miúdo e graúdo, inseridas na interface do DoseMix. Além disso, apresenta os valores calculados para o consumo de materiais por metro cúbico de concreto, o traço final e o traço adequado à capacidade de mistura das betoneiras. No método IPT/EPUSP, também são apresentadas no relatório as equações de Abrams, Lyse e Molinari, que são calculadas para gerar o ábaco de dosagem.
O DoseMix foi projetado para atender às necessidades de profissionais da indústria da construção civil, incluindo engenheiros, arquitetos e demais profissionais.